segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Waleska e Alice me contaram...

O Thanksgiving é, sem dúvida, uma das maiores celebrações nos Estados Unidos. É neste feriado que os americanos se reúnem para agradecer pelos bons acontecimentos ocorridos no ano. É uma festa só - parentes de todos os lugares, comidas para todos os gostos e leftover para toda a semana! Além desta incrível fartura que é o dia de Ação de Graças nos EUA, o período é também bom para fazer aquelas comprinhas básicas que nós brasileiros gostamos tanto.

Para quem não sabe, na sexta-feira após o Thanksgiving é a famosa "Black Friday", que marca o começo da tradicional temporada de compras natalinas. É um dos dias mais concorridos de compras durante o ano! Para quem acha que as pechinchas não existem, experimentem sair de casa cedinho ou até mesmo dormir em filas no dia anterior para aproveitar as great deals!!!

Confiram como foi o Thanksgiving e a Black Friday de Waleska:

"O que gosto mesmo é do "black friday". Fui às compras! As lojas ficam uma louruca, mas tem promoções ótimas! Teve uma loja aqui que fez promoção para quem fosse comprar de pijamas! hehe! É doido! Comprei umas sandálias e roupas.O Thanksgiving parece que é mais importante que natal pra eles. No jantar tem de tudo, muita comida, fartura mesmo. Eu nao fiquei com a família, preferi ir jantar com uns amigos. Comemos comida brasileira mesmo - arroz, saladinha, feijao verde, costela, pudim, bolo, torta de maçã, Guaraná Antártica, etc. Ano passado, fui numa reuniao da APIA. Cada Au Pair levava um prato típico de sua região e lá tinha o jantar. Tinham meninas de todo o mundo, meninas que estavam em NY, CT e NJ."

Alice não aproveitou a Black Friday, mas curtiu bastante o Thanksgiving:

"Eu jantei com a family e depois fui na casa de uns amigos jantar de novo. Depois ficamos por lá: música e umas bebidinhas - hahha. Na minha família não veio muita gente não, mas eles se empolgam mesmo. Tem toda uma decoração, tanta comida que nunca vi. Aqui ficou eu, minha host e meu host, minhas duas kids, o vovô e a vovó. Teve gravy, peru, mash potatoes, stuffing, uma laranja com cranberry em cima, vinho, apple pie, pumpkin pie e ice cream pumpkin pie."

Alice com as amigas no Thanksgiving e Waleska na celebração da APIA, em 2008

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Juliana me contou...

Que atire a primeira pedra a Au Pair que não gostar de curtir uma baladinha ao American Style!

Há lugar mais indicado do que New York City, cidade mais populosa dos EUA, que exerce uma bombástica influência sobre a cultura, moda e entretenimento mundial? Não, não há.

Outro dia, em uma despretenciosa conversa com Juliana Ferreira, ela me confessou que está "viciada" na balada de NY! Como assim, gente? Morri de inveja, claro! E nem era de se estranhar! Esta maravilhosa cidade, que exerce fascínio ao mundo inteiro, nos conquista desde a primeira visita. É impossível visitar NY uma única vez e não querer voltar para curtir aquele mundo de possibilidades!

Juliana, que hesitou a possível fama de "baladeira de plantão" me contou como está sendo esta "viciante" experiência e ainda deixou umas dicas, para as Au Pairs que querem curtir a Night de NY e ainda não sabem para onde ir:

"Eu geralmente vou para nightclub com as meninas, amigas Au Pairs que conheci na orientação, que moram mais perto. Não é todo lugar que posso ir, porquê sou de menor ainda [a maior idade nos EUA para o consumo de álcool e consequentemente entrada em muitas boates é de 21 anos], mas tem altos lugares que eu posso, ai aproveito! Eu vou sempre para NY de trem, e são quase duas horas, mas não acho muito e o trem é bem confortável, custa uns USD20 para ir e voltar, mas minha host-avó tem um pass que me empresta e aí fica apenas uns USD05! Lá é tuuuuudo diferente, né? Desde os lugares, o povo, as danças, até como os carinhas dão em cima é diferente! hahaha! Eles são muito rigorosos com esta questão de idade e uma vez quase que fui expulsa da balada porque me pegaram bebendo! hahaha! As baladas aqui são ótimas, são diferentes. Aqui o povo sobe em cima das mesas para dançar, etc. Às vezes resolvemos com antecedência para onde ir, às vezes na hora mesmo. Geralmente as baladas são caras, mas os nightclubs sempre inventam listas-vip, essas coisas que te fazem entrar sem pagar. O máximo que paguei foi USD01, mas dentro as coisas são muuuuito caras! Só foi para um nightclub e fui váaaarias vezes, pois é o único que posso entrar no sábado, o Webster Hall. É muito bom! São uns 04 andares, cada um com um tipo de música. Tem uma outra balada que falam muito, chamada Pacha! Tô doida pra ir, mas até agora não deu certo ainda. Dizem que é o melhor, mas NY tem de tudo para se fazer, né? Todo tipo de programa!"

Ju, nas baladas novaiorquinas.

E você, anda curtindo muita balada nos EUA? Já conhece a balada de NY?

Juliana é Au Pair em Mine Hill, NJ desde Junho de 2009.

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Trick-or-treat

Is Halloween!

Não tem bailinhos de carnaval, ladeiras de Olinda ou Sapucaí que se compare ao festival customizado em que se transforma os EUA no Halloween!

É unbelievable como eles entram no clima e curtem esta tão tradicional festa americana. Pelo que as Au Pairs me contaram, na noite de Halloween esquecem-se os doces e ficam apenas as travessuras! he he he!

Confiram como foi o Halloween de algumas Au Pairs:

"Nem fui com os kids pegar os doces. A maioria das meninas foi, mas era minha folga. Um dia antes eu fui numa parada com eles de Halloween que a escola organizou. Todas as crianças e os pais se reuniram no corpo de bombeiros. Eles fecharam a estrada - porquê minha cidade é um ovo e a estrada é a rua principal. E aí a gente foi caminhando até a escola. Lá na escola teve um show de mágica e tinha uma mesa de comidas para as crianças. Para curtir a festa eu fui pra um barzinho com o pessoal e depois a gente foi para uma boate, só que fechava às 2am, ai a gente foi para outra que fechava às 04am. Foi ótimo! Tava todo mundo de fantasia, o povo se empolga mesmo! Tinham umas bem loucas e eles fazem concurso! Eu fui de gata preta."

Juliana Mascarenhas

"Meu Halloween foi ótimo! De tardezinha saí com as kids. Na minha rua fizeram toda uma decoração de Halloween, com um monte de tenda. Amei as tendas, com comida e bebida de graça - hehehe - o ruim era que não podia beber, apesar de estar off ! Dai a gente foi do início até o fim da rua perguntando: "trick or treat? trick or treat? give me some food good to eat" hehehe! Eu, umas mães e um monteeeee de criança! Nunca imaginei que tinha tanta crianca na minha rua! Achei incrívelll ver todo mundo fantasiadinho, até os adultos, cachorros, etc! Uma mulher e um cachorro com a mesma fantasia! Depois fui num club chamado Opera Nigth Club. The bestttttt! Era "open bar"! Fui de Leprechaum Irlandês! A festa foi crazy! Bebida à vontade, muitas fantasias loucas, de tudo que você imaginar! Muitooo legal mesmo! Ameiiii!"
Luana Figueiredo

"A minha fantasia foi de Wonder Woman! Eu não fiquei com a família! Fui num jogo de American Football aqui em Princeton e à noite fui numa "house-party" dos meus amigos. Tinham umas 70 pessoas e foi bem legal! Saí de lá às 05am!"

Alice Patricio

"Fui para NYC, com febre e tudo mais! Debaixo de chuva! Saí de manhã e só voltei no outro dia, mooooooorta, porquê em NYC mais parecia carnaval! Saia de um bar e ia pro outro! Todo pub que víamos, entrávamos, dançávamos, colocamos ficha na radiola, arriamos com a cara dos outros, daquele jeitinho! Fizemos o povo levantar a bunda das cadeiras para dançar com a gente! Foi jóia!"

Alana Holanda

PS.: Em prol da integridade moral das queridas Au Pairs contribuintes, alguns fatos acerca dos teores etílicos nas festas de Halloween foram omitidos e mantidos em sigilo temendo retaliação e opressão por parte das Host Families & Department of Homeland Security.

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Waleska me contou...

Vira e mexe, direção é sempre um assunto que vêm à tona nas conversas com as Au Pairs. Dramáticos ou cômicos, todas as meninas tem sempre um episódio interessante no volante. Mesmo para aquelas que estão acostumadas a dirigir no Brasil, enfrentar novas leis, diferentes condições climáticas e até um sistema de trânsito bem mais rigoroso é sempre desafiador.

Alguns estados e famílias exigem que a Au Pair tenha, além da PID (permissão internacional para dirigir), também a habilitação americana. Para tanto, quando chegam nos EUA, as Au Pairs precisam passar por todo o processo como se estivesse denovo na auto-escola. É interessante pois assim terá bem mais segurança na direção e ainda estará em posse de um dos mais importantes documentos de identificação nos EUA, sem correr o risco de perder seu passaporte: a driver license.

Nós e a Heloá Waleska aconselhamos!

"Eu voltei ao Brasil quando fiz 01 ano e pedi visto outra vez. Eu fiz o teste escrito e o teste de vista antes de voltar ao Brasil e depois que consegui o visto outra vez fiz o teste de rua. Eu resolvi tirar pra ter mais um documento daqui, mas em NY não é obrigatório não. Poderia ter continuado usando a minha internacional do Brasil.

O teste teórico são 20 questões e podemos errar 06. São questões sobre placa, sinalização, o que fazer quando tem ônibus escolar, pedestres atravessando a rua, etc. Não é difícil e a gente recebe o resultado na hora. O teste de rua é na avenida mesmo. Não é como no Brasil que tem lugar reservado. Eles observam se a pessoa segue o limite de velocidade sinalizado, se faz os stops, dá a seta para virar e manda fazer a volta em U e paralelo park. Carro aqui é mais fácil, né? Tudo automático. Só não sabia uma coisa e na hora fiquei enrolada, usei os dois pés, um no acelerador e outro no freio e aqui nao pode. Só pode usar um pé, o mesmo que acelera é o que pisa no freio. Deu tudo certo, só levei uma bronquinha, mas passei.

Eles obrigam agente a fazer 05 horas de aula antes de fazer o teste de rua - aula teórica mesmo. O curso dá um certificado e eu paguei USD40,00. Após o teste são em média 15 dias para receber em casa a habilitação.

Para mim ter habilitação aqui é mais cômodo pois não precisamos levar o passaporte para os lugares e se um policial parar, esse documento é indispensável.

Minha cidade fica a 35min de Manhattan e eu divido o carro com a família. Eles tem dois carros mas usam para ir trabalhar e eu uso a noite ou fim de semana, quando preciso. Também uso para ir ao College, que vou duas vezes por semana, mas eles permitem que eu use o carro quando precisar."

Waleska, com 'seu' baby e mostrando a driver americana.

E você, já tirou a sua habilitação americana? Tem vontade?

Waleska é Au Pair em Yonkers, NY há 01 ano e 02 meses.

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Marley me contou...

Passar por uma experiência de intercâmbio nunca é fácil e o que mais nos aperta o coração é deixar para trás - mesmo que por um tempo curto e pré-determinado - as pessoas que amamos. Tenho certeza que se pudéssemos levaríamos na necessaire as pessoas mais queridas!

E é exatamente isto que muitas Au Pairs têm feito. Cada dia mais amigas se programam para viajar juntas e aproveitam para se ajudar tanto na preparação quanto na adaptação nas terras do Tio Sam. Para elas é sempre mais fácil ter com quem dividir a enchurrada de novidades que é ser uma intercambista.

Marley e Marjory são irmãs e resolveram fazer o programa mais ou menos na mesma época. Para elas, estarem juntas é muito mais do que diversão e companhia - tem a ver mesmo com cumplicidade. Marjory irá completar 02 anos de Au Pair em Fevereiro, enquanto Marley acabou de renovar e ficará mais um ano curtindo esta experiência inesquecível.

Aqui Marley nos conta um pouquinho de como resolveram viajar para o programa e como está sendo sua vida de Au Pair:

"Eu tive a ideia primeiro e eu era de outra agência. O fato foi que não deu certo, depois fui morgando e deixando passar porquê estava na faculdade e trabalhando, então Marjory se formou e resolveu fazer esse programa, e ai ela procurou outra agência e depois que ela entrou na Experimento, em 03 meses ela se foi e eu fiquei. Ai minha mãe juntou uma grana e me inscreveu na Experimento e em 03 meses também fiz match e aqui estou.

Moramos perto uma da outra, a 2h30 de carro. Ela mora em Rhode Island e eu em NY. Eu vim depois de 06 meses que ela já estava aqui e, com certeza, me senti muito melhor. Já que sou a caçula e ela a irmã mais velha, foi muito importante ter a presença dela aqui. A maior dificuldade que eu passei aqui foi quando decidi trocar de familía e ela me ajudou, me apoiou, não só ela como a família dela também. Estava com medo de arrumar uma família pior. Como ela já havia passado por um rematch, isso me ajudou. E poder conversar sempre com ela no telefone também é ótimo. Já nos encontramos muito, não lembro quantas vezes! Já viajamos para Boston, Cape Cod e Maine.

Estou adorando o programa! Para mim está sendo muito mais do que vir pra viajar e conhecer os EUA. Detalhe: realizando um sonho de criança! Estou aprendendo inglês, conhecendo novas culturas e podendo fazer cursos na minha área do Brasil. Aqui temos a possibilidade de ir em shows daquela nossa banda favorita! Já fui ao show da Britney Spears, que teve Pussycat Dolls na abertura e já fui no show da Madonna. Nunca pensei que um dia iria pois sou fã de carteirinha da Britney! Vou fazer um curso de Inglês voltado pra indústria do Turismo pois estudei Turismo no Brasil."

Marley e Marjory @ USA

E você, viajou ou irá viajar com alguma amiga? Nos conte!

Marley Dowell é Au Pair em Sleepy Hollow, NY, desde Setembro de 2008.
Marjory Dowell é Au Pair em Greenwich, RI, desde fevereiro de 2008.

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Juliana me contou...

Uma das melhores coisas em um programa de intercâmbio é a oportunidade de viver o novo. É quase como renascer e ver nesta nova experiência um mundo em possibilidades a serem exploradas. Ir a um típico restaurante chinês no Chinatown de São Francisco com chineses de verdade te servindo, esquiar nas famosas montanhas de Aspen, ver as obras do Andy Warhol em seu próprio museu, Jogar nos cassinos de Las Vegas, andas pelas ruas onde foi gravado aquele seu episódio preferido de Sex and the city ou ir a um show da nova turnê do U2, por exemplo. Como diz a propaganda de um famoso cartão de crédito: não tem preço. Ou melhor, priceless!

Falando no U2, oportunidade única para quem deseja ver a lendária banda subir ao palco com suas super produções musicais é a nova turnê U2 360º Tour, que foi aberta no dia 30 de Junho em Barcelona e na américa fez seu primeiro show no Chicago´s Soldier Field, no dia 12 de Setembro.

O U2, com mais de 20 anos de estrada, está no ar com seu novo álbum No line on the horizon. A banda já ganhou 22 prêmios Grammy - mais do que qualquer outra - e isto mais do que prova porquê conferir um show do U2 nesta nova turnê seria uma dessas experiências priceless.

Juliana Ferreira não foi nem boba e foi conferir de pertinho porquê o U2 é o que é, sem mais adjetivos. Quando perguntei o que ela havia achado do show, ela soltou de cara um "Perfeitoooooo". Resolvi então dividir com vocês, para matar de inveja quem não foi:

“O show foi em New Jersey, mas foi considerado o show de New York, tá ligado? Foi no Giants Stadium. Foi só este show, o povo de NY foi para este e no site deles tavam tratando o show como de NY. Foram 2 dias. Estava lotaaaaaado, umas 80.000 pessoas, em plena quarta-feira. O ingresso foi 100 dólares, mas isso porque eu comprei 03 dias antes do show. fiquei bemmm pertinho do palco, foi perfeito! Quem ficava na arquibancada era lugar marcado, mas eu tava lá no chão, nao tinha seats. Foi organizadíssimo, eu nunca tinha ido para um show tão grande na minha vida, entao não sei bem comparar com esse tipo de show no Brasil mas foi tudo perfeito, nenhuma confusão, super seguro, etc.
O que eu achei estranho foi que nos shows que eu tinha ido no Brasil, quem fica no chão, na galera, fica num super imprensado, empurra-empurra danado, mas por mais gente que tivesse lá, não tinha aperto, cada um no seu quadrado, tá ligado? O povo tava muito animado, às vezes chegava a ser ensurdecedor aquele povo todo cantando, foi lindo, uma experiência inesquecível!"

Ju, having a blast @ U2 360º Tour

E você, conferiu o novo show do U2 ou já foi para algum grande show ou espetáculo?

Juliana Ferreira é Au Pair em Mine Hill, NJ desde Junho de 2009.

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Rebeca me contou...

Às vezes o medo e o comodismo são nossos aliados em algumas situações que vivemos. Preferimos não encarar nossos "monstros", mesmo sabendo que uma hora ou outra este duelo será inevitável. Optamos pelo desconforto, pelo indesejado, mesmo tendo ciência do que podemos fazer para mudar.

A diplomacia é o segredo do bom-viver, e uma boa conversa conserta até o inconsertável. Precisamos aprender a fazer melhor uso de nossa mais valiosa ferramenta: a comunicação.

Acredito que a graça da vida está na plenitude de vivê-la como se não houvesse amanhã. Portanto não se acomodem no desconforto, não vivam sem realmente viver, pois nossa passagem é breve e nossas experiências são curtas e efémeras para deixarmos ir e vir de qualquer jeito. Vivam em plenitude esta experiência de ser uma Au Pair, que é única. E se alguma coisa estiver te incomodando, conversem! only you can change it!

Rebeca viveu uma situação interessante, e resolveu compartilhar conosco:

"Bom, desde que cheguei aqui nos Estados Unidos e iniciei minha vida de Au Pair, percebi que minha familia não é muito de conversa. Não que eles sejam ruins ou chatos, não é bem isso, mas porque eles não são muito acolhedores mesmo. Claro que estranhei um pouco no começo, afinal um dos méritos de ser Au Pair é poder participar das atividades da host family e fazer parte como membro da família, mas no meu caso, não é bem assim. Eu não sou chamada pra jantar, eles não me convidam pra sair, não me incluem nas viagens e eu sempre tenho que perguntar qual será a minha schedule dos finais-de-semana. Agora você deve estar pensando: ai, coitada dessa menina! É, eu sei, é de dar pena mesmo. Mas já haviam se passado 05 meses e, como tudo nessa vida a gente se acostuma, eu me acostumei.

Mas só comecei contando isso tudo pra vocês entenderem melhor a minha história que aconteceu em um final de semana, há alguns meses atrás, quando o verão tava com tudo por aqui e eu resolvi sair com minhas amigas pra um festival de reggae em Delaware, há mais ou menos 1 hora da cidade onde eu moro. Como eu já disse, sempre pergunto como será meu fim de semana de trabalho para poder sair pra umas festinhas com as meninas e aproveitar meu FDS. Então, religiosamente, na sexta-feira sentei e perguntei quais dias ela precisaria de mim e ela respondeu: "sexta a noite e sabado de manhã". (ponto) Ótimo, o festival será sábado à tarde e eu vou poder ir, mas como sempre não contei nada pra ela, porque ela nunca se importou pra onde eu vou ou deixo de ir mesmo. Bom, sábado de tarde, terminei de trabalhar, peguei as meninas e fomos pro festival. Quando já estava na metade do show, por volta de umas sete da noite, minha host me liga dizendo que vai sair pra jantar e que precisa de mim as 8h!!! Como assim????? E agora? O que eu falo? Respirei fundo e falei: "Fulana, sinto muito, mas eu estou numa cidade vizinha, num festival com minhas amigas e não tenho como voltar pra casa até as oito horas..." (silêncio). De repente ela abre o bocão e começa a falar coisas que ela nunca tinha me dito na vida como: "você não pode sair da cidade num final de semana de trabalho, você não me avisou que tinha planos de sair, você tem que me comunicar antes e blá blá blá e precisamos conversar sobre isso!". Pois é, precisamos conversar mesmo, porquê se tivessemos conversado antes e ela me dissesse o que eu posso ou não posso fazer, nada disso teria acontecido, não é verdade? Nesse dia cheguei em casa e todos já estavam dormindo, então fiz o mesmo e rezei pra no outro dia de manhã ela nao me mandar de volta pro Brasil. Quando acordei, tomei meu banho e desci pra encarar a "tal conversa". Cheguei na cozinha e estavam todos lá no clima de domingo de manhã, fazendo o breakfast, aproveitei o clima, fiz cara de "por-favor-não-me-mate" e disse: "vamos conversar sobre aquele assunto agora?" e minha host me respondeu: "Vamos sim, mas não agora e não precisa fazer essa cara que eu não estou chateada com você, ok? Amanhã conversamos."
E mais um dia de ansiedade se passou, na segunda a noite sentamos eu, meus hosts e os papéis que eles fizeram as anotações das minhas atividades diárias e o que eu preciso saber a partir de agora e que eles nunca tinham me dito em 5 meses que eu estava lá. Conversamos, conversamos e conversamos e eu percebi que eles não são tao frios quanto eu imaginei e eles viram que eu não sou tão indiferente quanto eles imaginavam.

Claro que a conversa nao mudou a minha vida aqui, mas já me sinto mais a vontade dentro de casa e com eles. E foi isso, depois de achar que ia ser deportada pra casa no primeiro avião, eu vi que nada melhor do que uma boa conversa... mesmo que seja nos 45 do segundo tempo."

Rebeca around USA

E você? Já viveu alguma coisa parecida? Venha dividir conosco!

Rebeca Barreto é Au Pair em Moorestown, NJ há 08 meses.

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Tati me contou...

Poderíamos começar este post de diversas maneiras, brincar com as Au Pairs encalhadas, as desesperançosas ou até usá-lo como marketing mesmo: "Seja uma Au Pair e encontre o amor da sua vida!", mas não é bem assim que conseguimos ver esta história e começamos com a seguinte frase, que já diz tudo:

"Happily ever after".

É assim que se inicia este novo post. Não haveria, na verdade, título mais adequado para descrever esta história que, ousamos dizer, também é nossa. Acompanhamos desde os primeiros sorrisos desta paixão à construção e a conquista de uma vida a dois, sempre torcendo e aprendendo com a determinação deste casal. Ficamos com a lição de que acreditar é importante, mas que querer é fundamental. O resto deixamos para Tati contar:

"Nossa vida mudou quando nos conhecemos em uma noite fria de sexta-feira, em Setembro de 2007. Eu estava nos EUA há mais ou menos 06 meses e aquela foi minha primeira noite indo a um bar. Estava com um casal de amigos e inesperadamente a garçonete trouxe uma bebida. Do rapaz da sinuca, disse ela. Quando olhei, lá estava George. Ele acenou e depois de um tempo veio falar comigo. Contei que era uma Au Pair, conversamos um pouco e ele me chamou para dançar. Trocamos telefone e no dia seguinte ele me ligou. Falamos sobre a noite anterior e como havíamos nos divertido. Depois disso, saímos mais algumas vezes e ele sempre muito atencioso. Lembro-me que na segunda vez que saimos para o cinema ele me levou rosas e aquele momento foi muito especial para mim. A minha vida mudou desde que o conheci. Ele trouxe amor e felicidade para minha vida! Ele é maravilhoso e super romântico. Ele me presenteava com rosas todas as semana. Nossos finais de semana eram sempre perfeitos - saímos para passear, íamos ao shopping, jantar, etc. Era incrível a maneira como ele me olhava nos olhos e ficavamos olhando um ao outro por horas. Sabíamos que algo incrível estava por acontecer com a gente. Conheci sua mãe, irmãos e familiares. Passamos Natal na casa de sua família e ano novo juntos. Quando ele decidiu passar estas datas especiais comigo percebi o quanto ele me amava e se importava comigo. Eu me apaixonei por ele! Era Janeiro e conversamos sobre minha volta ao Brasil. Foi quando ele me surpreendeu dizendo que queria ir ao Brasil para conhecer minha família. Fiquei extremamente contente em saber que iria poder apresentar a meus pais o homem que eu iria passar o resto de minha vida. Então começamos a providenciar o passaporte e visto para o Brasil. Esta seria a primeira vez de George fora dos EUA.

Algumas semanas antes de viajar ao Brasil eu tive uma surpresa maravilhosa! Uma noite fui ao trabalho do George levar comida e vê-lo depois do trabalho. Ele me disse que queria me levar a um lugar e que era surpresa. Ele me levou ao bar onde havíamos nos conhecido e eu sem entender porquê. Foi quando ele me disse: gostaria de te dar algo e queria que fosse aqui, onde nos conhecemos. Então ele tirou de seu bolso um lindo anel e me prometeu seu amor pelo resto de nossas vidas. Eu não conseguia parar de chorar. Foi tão inesperado, romântico e especial e tudo que ele me dizia, só me fazia chorar mais e mais. Eu nunca irei esquecer daquela noite. Ele soube como tocar meu coração.

No dia 13 de março de 2008 voamos para o Brasil. Vivemos momentos maravilhosos juntos com minha família. Visitamos as praias mais bonitas, George jogou futebol, experimentou comidas diferentes e ele amou tudo! A comida, o clima, as praias, tudo! Mas sabíamos que o dia estava chegando e isto estava nos matando. Ele passou 17 dias e o dia de sua partida foi o dia mais triste da minha vida.

Em Julho contratamos um advogado para dar entrada em meu visto de noiva e começamos a organizar tudo de maneira legal. Em Dezembro George veio ao Brasil e nos casamos no dia 23. Ele voltou em Janeiro, mesmo mês em que tivemos o pedido do visto aprovado, dependendo apenas da entrevista na Embaixada dos EUA, no Rio. Em Março de 2009 fiz a entrevista e fui aprovada! Em Abril estava de volta aos EUA.

Chegando nos EUA no dia 03 de Abril, após quase 1 ano separados, foi só felicidades. Nos casamos no Brasil e oficialmente nos EUA no dia 02 de Maio de 2009. Nosso amor venceu muitas barreiras mas finalmente estamos juntos e felizes. Chagando aqui fui visitar minha família quando eu fui Au Pair. As kids cresceram, mas minha bebê Rachel ainda lembrava de mim - quando voltei para o Brasil ela só tinha 01 aninho. Graças a Deus a vida aqui está sendo maravilhosa, Deus têm nos abençoado muito. Atualmente trabalho na minha área de eletrônica no Aeroporto Internacional da Philadelphia.

Nunca desistam de seus sonhos e objetivos! Persistam and everything will come true!"

Tati & George

E você, já encontrou o love of your life?

Tatiane foi Au Pair em Yardley - PA, de mar ´07 a mar ´08. Atualmente mora na Philadelphia, casadíssima e feliz.

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Alana me contou...

Ainda há esperança para aquele povo, pensei, após conversar com Alana.

É uma preocupação mais que corriqueira das Au Pais que estão se preparando para viajar não entrar na onda "americanizada" - e diga-se de passagem, irresistível - do mundo das fast-foods. É tentador! It´s marvelous! É quase "impossível comer um só", como diz ironicamente o slogan da Elma Chips, empresa "natureba" que surgiu a partir de um grupo americano de salgadinhos! São muffins, donuts, burguers, fries, brownies, ice creams, hot dogs e milagrosos "pozinhos mágicos" que em apenas 03 minutos se transformam em uma ceia de Natal! Para nós, que estamos acostumados a ver nossa vó matar a galinha de manhã para fazer a canja da noite, esta deliciosa simplicidade americana é, no mínimo, a BIG deal! Da noite para o dia, tudo fica literalmente BIG! As pernas ficam BIG, a papada fica ridiculamente BIG nas fotos e as tão famosas calças brasileiras sequer atacam em nosso BIG bucho!

Mas atenção: no país conhecido como "the junk food nation", ainda há esperança para aquelas que pretendem continuar usando os nossos famosos biquínis Rosa Chá nos cruzeiros pelas Bahamas!

Conversamos com Alana, que surpreendentemente nos disse que na casa dela junk-food é algo que não existe! Ela, inclusive, está entrando na mesma onda! Alana já perdeu 05kg desde que chegou nos EUA! Me pergunto se ela está mesmo natureba ou quer aproveitar que está pertinho de NYC e descolar alguma coisa junto com as modelos bulímicas que por lá habitam! Na verdade verdadeira, acho mesmo que está tentando manter o shape para marcar um touchdown com algum Tom Brady, como fez a magríssima e esperta Gisele Bundchen! Rs! Brincadeiras a parte, vejam o que Alana nos contou:

"Emagreci 05kg. Minha família só come coisa natureba. Minha host é "vegie" e aqui só entra comida sem fat, pão integral, etc. Eu que às vezes compro umas porcarias, mas também não curto junk-food. Meu junk-food é Subway. Se não tiver cuidado, engorda mesmo! É muita coisa doce e muita massa! Geralmente para café, como toast w/ cream cheese e coffee, for sure! Super light! Para almoço, sandwich ou pasta com salada e vegetais - sempre!!! No jantar comemos vegetais com alguma coisa. Algumas vezes é taco´s night, outras comemos comida brasileira, sopa, etc. Minha host mom quem prepara o jantar e eu não cozinho muito porque é uma frescura arretada com comida aqui - não comem pão ou doce duas vezes por dia, por exemplo - ai nunca tenho criatividade para o jantar! Já basta para o café e almoço. Eu faço almoço para mim e para o meu menor, mas é estranho. Eles almoçam umas coisas de café-da-manhã!"

Alana, caindo nas tentações americanas!

E você? A quantas anda sua dieta? Nos conte também!

Alana é Au Pair desde Junho e mora na Philadelphia, PA.

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Juliana me contou...

Este ano o Brazilian Day reuniu nada menos do que 1,5 milhão de pessoas em NY! São nestes eventos, festas, shows e comemorações que aproveitamos para matar a saudade da terrinha. Qualquer resquício da "Pátria amada, Brasil!" se torna nosso maior conforto nestes momentos "away from home". Muitas vezes o que nos faz falta mesmo é apenas o calor do povo, a energia, a baderna descivilizada dos brasileiros que nos traz de volta para "casa".

Juliana Mascarenhas, Au Pair da Experimento Recife, conferiu o Brazilian Day de pertinho e nos dá um gostinho de como foi a festa:

"O Brazilian Day começou de uma da tarde até as 19h. Eu fui de trem para NYC e desci na Grand Central, ai deu para ir a pé para o evento. Eu fui com meus amigos brasileiros que moram aqui perto. Tinha muita gente, mas pela TV parece bem mais! Acho que você lá dentro não tem noção, porquê é bem organizado, a polícia coloca umas barreiras e temos que ser revistados para passar. Não fica aquele empurra-empurra. As bandas não foram muito boas. Tinha um monte de barraquinhas de comida, tinha de tudo! Eu comi espetinho, acarajé e a coxinha acabou num instante! Tinha também barraquinha de bijouteria, artesanato, essas coisas. Eu não gosto de música brasileira, então eu fui só pela festa mesmo e foi bem legal, apesar da polícia não deixar ninguém beber - vê que ridículo - mas aí a gente botava no copo de café ou misturava com suco e eles acreditavam! hahahahaha!"
Juliana e Tati, ex Au Pair Experimento Recife, em um encontro casual

E você? Conferiu o Brazilian Day? Nos conte o que achou!

Juliana Mascarenhas é Au Pair em Pleasant Valley, NY há 09 meses.

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Lorena me contou...

A semana acabando e queríamos uma história legal para o blog. Entro no MSN pois sei que sempre tem uma ou outra online, cheia de novidades, planos e lembranças. Cheque-mate! Em meia horinha já estava com várias idéias e histórias interessantes para dividir com vocês!

Quem nos conta hoje é Lorena Santos, que está em Cincinnati, no estado de Ohio, cuidando de "apenas" 05 cuties! Isto mesmo, CINCO! Lorena é um prato cheio, pois cuidando de tanta criança deve ter história para dar e vender!

Fica a dica aos que querem se casar com uma boa mãe mas nem tão boa motorista: procurem Lorena pois depois desta overdose de meninos, quem mais vai estar perita no assunto é ela! Rs!!!

Lorena nos conta sobre um episódio que lhe aconteceu na direção! E qual Au Pair não tem um história para contar sobre driving?

"Logo quando cheguei aqui minha família não me deixava dirigir porquê ainda nao tinha a Drivers License de Ohio. Passei um mês sem dirigir direito e quando tirei a DL de Ohio eles ficaram ultra felizes e já jogaram o carro na minha mão. O carro, diga-se de passagem, é um Chevrolet Suburban. Quem tá aqui nos EUA sabe que esse carro é enooooooooooooormeee!!
No começo eu não tinha muita prática e tudo era um problema com esse carro. Estacionar então, eu só estacionava longe! Ai eu apanhava muito, mas tinha uns truques: sempre quando ia buscar minhas kids na escola eu ia mais cedo pra ter vaga, por exemplo. Estacionar entre dois carros era quase impossível para mim!
Eu um dos episódios trágicos comigo e o Suburban, eu tinha ido encontrar umas amigas na Starbucks e estacionei o carro bonitinho. Quando fui embora - não sei nos outros estados, mas aqui em Ohio é escuro. Estacionamento é escuro, rua é escura, ou seja, poste é lushoooo!- eu tava dando ré, quando de repente "bummmmmmmm!!!", encostei em alguma coisa! Ai fiquei louca, né? Desci do carro pra ver e não tinha nada no meu carro. Eu tinha encostado numa caixa de correio! Respirei e foi aquele aliiiiiviooo! ufa! Nem amassei meu carro! Voltei pra casa e quando chego em casa, adivinha o que tava me esperando? A POLÍCIA! Meus hosts tavam em casa e a polícia veio falar que eu derrubei um poste e que fugi da cena do crime! (UYA... QUE TUDO! AHAHAH). Foi um sufoco, eu fiquei louca porquê eu não pensei que tinha derrubado coisa alguma! Ai eles começaram a olhar o carro e no carro não tinha nadaaaaaa! Eles ficaram doidos e eu desesperada pensando que ia ser presa! Mas meu host é advogado ai foi lá comigo e eu fiquei ultra nervosa, mas eles foram super fofos e só faziam rir! Então meu host conversou com os policiais que estavam se perguntando como eu derrubei um poste e nada aconteceu no meu carro. Então chegaram a conclusão de que o poste estava mal colocado e que eu realmente não tinha como ver porquê tava mto escuro! Na hora eu tremia, fiquei louca!"

Ps.: Missing baby Wlliam

Lorena sobreviveu, não foi presa e continua dirigindo o Suburban, adorando, diga-se de passagem. Vamos ver se ela vai sobreviver as crianças!

Lorena Santos é uma Au Pair corajosa em Cincinnati, OH desde 02/2009.

segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Brazilian Day

Para quem deseja matar a saudade de casa, está chegando um dos maiores eventos de rua de NY e o maior evento brasileiro fora do país:

O BRAZILIAN DAY!

O festival começou com um pequeno grupo de brasileiros que queriam celebrar o dia da independência e hoje não é somente um festival celebratório, mas transformou-se no celeiro da identidade e das comunidades brasileiras.

"É neste dia que brasileiros, vindos de todos os cantos dos EUA se reúnem, tornando-se visíveis, atingíveis, unidos na alegria de exibir o orgulho de ser brasileiro e viver a sensação, longínqua, de pertencer a uma grande família", diz Clara Porto, Diretora de Marketing do BR Day.

Este ano, na 25º edição desta grande festa que ocupa 25 quarteirões e reuniu 1,5 milhões de pessoas na sua última edição, a programação será a seguinte:

Dia 05 de Setembro
Lavagem da Rua 46 com participação de Carlinhos Brown

Dia 06 de Setembro
Shows com artistas convidados:
- Elba Ramalho
- Carlinhos Brown
- Victor e Léo
- Alcione
- Marcelo D2
- Alindo Cruz
- Regina Casé como apresentadora

O Brazilian Day é o dia oficial da grande farra das Au Pairs que estão morando fora do Brasil. É o dia de matar a saudade de casa, comer as delícias do Brasil, escutar boa música e confraternizar!

Marley Dowell é Au Pair da Experimento Recife em Sleepy Hollow e está na contagem regressiva para o Au Pair Day! Como ela mora a meia horinha de New York, vai de trem fazer um bate-e-volta com as amigas e curtir este dia tão esperado!

Para vocês sentirem o gostinho, procuramos um vídeo bem amador, mas que expressa a emoção dos brazucas longe de casa. Neste vídeo eles cantam o hino na Times Square e mesmo interrompidos pelo dos EUA, a multidão não para e vai até o fim! É de arrepiar!



Mais sobre o Brazilian Day: http://www.brazilianday.com/
Marley Dowell é Au Pair em Sleepy Hollow, NY há um ano.

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Alice, Luana e Rebeca me contaram

Antes de embarcar nessas grandes aventuras achamos que nada vai nos fazer falta, além das pessoas queridas. Com o passar dos meses descobrimos que nossas maiores saudades moram também nas pequenas coisas.

Aprendemos a dar valor ao cotidiano e reconhecer a importância dos detalhes que constroem nossa história.

Pedimos que três Au Pairs, sem pensar muito, nos falassem de cabeça cinco coisas que elas mais estavam com saudade do Brasil:

Alice tem saudade de salão com manicure barata, dos biquínis brasileiros e da comida, óbvio! De poder comprar remédios sem receita e de sair da balada umas 03 ou 04am.

Já Luana tem saudade do feijão - e quem não tem? De se sentar ao lado de alguém e bater papo como se fossem melhores amigos. Tem saudade do pagode na praia, de tirar a cutícula na manicure e - pasmem - ônibus lotado!

Rebeca tem saudade "daquela" cervejinha e de chegar em casa as 06am da balada. Anda desejando uma coxinha de galinha, o cozido de mãe e tudo que queria era ver a novela das 08 nas suas horas off.

Fica a dica, para as que vão e as que estão: aproveitem cada minuto desta experiência que certamente vai deixar, no mínimo, saudades das coisas mínimas.

Alice Patricio é Au Pair em Orange County, na Califórinia há 06 meses;
Luana Figueiredo é Au Pair em Atlanta, Georgia há quase 02;
Rebeca Barreto é Au Pair em Moorestown, Nova Jersey há 05.

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Ping-pong com Carol Vieira


Hoje quem nos conta é a Carol Vieira, diretora da Experimento Recife, um pouco sobre o universo das Au Pairs. Para dar sustança ao blog, nada melhor do que um prato cheio sobre o programa.

Sempre muito simpática - e cobrando cachê pela entrevista! -, Carol deixou de lado sua horinha de almoço e participou de nosso ping-pong, claro que depois de muita insistência e algumas exigências - como toalhas brancas e sushis no camarim!

Brincadeiras à parte, confiram como foi esta rápida conversa com quem mais entende de Intercâmbio:

O que é o programa de Au Pair?
C.V: É um programa de intercâmbio, autorizado pelo Governo Americano, que possibilita que jovens mulheres morem com famílias americanas e estudem em um "college", enquanto cuidam das crianças.

Quem pode ser uma Au Pair?
C.V: Qualquer mulher, entre 18 e 26 anos, que goste de crianças, tenha carteira de motorista e consiga se comunicar em inglês. Todos podem participar, pois os pré-requisitos exigidos pelo programa podem ser conquistados mesmo após a inscrição.

Quais as obrigações e benefícios deste Intercâmbio?
C.V: É um programa que exige muita maturidade das intercambistas, pois são responsáveis por tudo que diz respeito às crianças durante o horário de trabalho. Em contrapartida, recebem um salário semanal e uma bolsa de estudos, além de terem um quarto individual e todas as refeições. Na verdade, esses são apenas alguns dos muitos benefícios do programa.

Como é a rotina de uma Au Pair?
C.V: A rotina varia muito de acordo com a "host family" e a idade das crianças. Mas, a Au Pair, em geral, prepara o café da manhã das crianças e as leva para a escola. À tarde, ajuda no "homework", brinca, leva para as outras atividades, etc.

Qual o suporte que as meninas recebem da organização nos EUA?
C.V: O Au Pair in America, organização parceira da Experimento nos EUA, designa para cada "cluster", ou seja, grupo de au pairs, uma coordenadora local, que presta serviço para o Au Pair in America. Esta coordenadora local é o contato mais próximo das Au Pairs e as ajuda na fase de adaptação e as orienta na solução de qualquer problema que possa ocorrer. Além delas, existem as coordenadoras regionais e um número gratuito que funciona 24 horas.

Quantas meninas viajam por ano para ser Au Pair?
C.V: Um média de 800 brasileiras viajam todos os anos pela Experimento, além daquelas que renovam o programa já nos EUA.

Qual a duração do programa?
C.V: O programa dura 12 meses, mas pode ser estendido por mais 6, 9 ou 12 meses. Então, uma Au Pair pode ficar até 2 anos nos EUA.

Como funciona o visto de Au Pair?
C.V: A Au Pair deve aplicar para o visto J-1 no Consulado Americano. O Consulado analisa a documentação da Au Pair e faz uma entrevista pessoal em inglês. É um processo super rápido e simples. A Au Pair já fica sabendo no momento da entrevista se o visto foi concedido.

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Open House

Olá meninas!

Sejam bem-vindas ao novo blog para Au Pairs da Experimento Intercâmbio Recife!

Criamos esse espaço para que vocês, participantes, ex e futuras Au Pairs possam interagir, trocar idéias, experiências e contar as peripécias e delícias deste intercâmbio.

Contamos com a ajuda de todas para fazer deste blog uma ferramenta interessante, útil e acima de tudo um portal de comunicação e interação entre vocês.

Aqui terá espaço para tudo: do útil ao fútil. Queremos saber quem foi no show da Madonna, como foi sua entrevista no consulado, o que fazer com as crianças num dia chuvoso, como fazer um vídeo legal para incrementar o application, etc.

Contamos com a colaboração de vocês para dividirmos como será, está sendo ou foi esta experiência maravilhosa que é ser Au Pair!